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terça-feira, 1 de novembro de 2011

MUSEU DA CASA BRASILEIRA - Dia da Consciência Negra Dia 20/11/2011


Dia da Consciência Negra
11H -

Criado para difundir o samba paulista e seus mestres, o Curimba reúne em seu repertório obras de compositores do Kolombolo, principalmente da ala feminina. O grupo reproduz em suas interpretações a força do acalanto e do lamento das pretas velhas e a voz da mulher que não se calou, representada pela figura da escrava Anastácia. Há também o canto das lavadeiras e rezadeiras, com o requinte da batucada de terreiro. O Grêmio Kolombolo nasceu para divulgar o trabalho e a história de artistas da Velha Guarda de São Paulo com apresentações, apoio em documentários e por meio de iniciativas como consultoria e gravação de CDs. Hoje, o Kolombolo conta com mais de 30 integrantes que participam e contribuem para a organização e realização das atividades.

19H -

O Típico e o Atípico na música negra A Orquestra Metropolitana, clássica com seus tradicionais instrumentos como violino, viola, violoncelo e contrabaixo, une-se à Orquestra Mundana, que trafega pelo mundo popular e utiliza um conjunto de instrumentos musicais diferentes e de várias partes do mundo, como a kora n’goni (harpa africana), o saz turco (tipo de alaúde), o cuatro venezuelano, a rabeca, o cavaquinho, o tiple colombiano e o acordeom. A fusão das duas orquestras será regida pelo maestro Rodrigo Vitta que dividirá arranjos e composições com o multi-instrumentista Carlinhos Antunes.

Parte integrante da história musical no país, a música originária do continente africano está presente na vida dos compositores e instrumentistas brasileiros, independente do estilo, origem ou região. De Carlos Gomes a João do Vale, passando por Villa-Lobos, Pixinguinha, Milton Nascimento, entre outros. Para marcar o Dia da Consciência Negra, os diretores e regentes das orquestras, Carlinhos Antunes (Mundana) e Rodrigo Vitta (Metropolitana) reuniram no repertório alguns marcantes compositores e fizeram um recorte desse vasto universo de ritmos, melodias e harmonias.

A apresentação será precedida de exibição de imagens do fotógrafo Ricardo Teles, em série composta de três ensaios sobre o tema negritude. O primeiro deles apresenta nove comunidades brasileiras descendentes de quilombos, publicado em 2004 no livro Terras de Preto, da editora A Books. Os demais são projetos em andamento, um chamado O Tambor, que aborda o legado afro-brasileiro, e o outro intitulado O Lado de Lá, que mostra países africanos relacionados com a diáspora negra para o novo mundo.
http://www.mcb.org.br/mcbList.asp?sMenu=P004&sTipo=3&sOrdem=1

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